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Juiz determina que suspeito de matar Bárbara Regina preso em MT seja transferido para Alagoas

quarta-feira, 4 de outubro de 2017

A Justiça determinou que o suspeito de matar a universitária Bárbara Regina seja transferido para o estado de Alagoas. Otávio Cardoso está preso em Mato Grosso desde o dia 1º deste mês.

O despacho que ordena a transferência foi assinado na terça-feira (3) pelo juiz titular da 8ª Vara Criminal da Capital, John Silas.

Segundo o documento, o Juízo da Comarca de Peixoto de Azevedo vai ser notificada sobre a determinação, uma vez que é lá onde o Otávio se encontra preso.

Além da Justiça do Mato Grosso, órgãos do Estado de Alagoas também serão notificados para que providenciem a transferência do suspeito.

“Oficie-se a SEDS [atual Secretaria de Segurança Pública], DHC [Delegacia de Homicídios] e SGAP [atual Secretaria de Estado de Ressocialização e Inclusão Social], cientificando-os acerca da determinação, para que adotem as providências necessárias quanto à disponibilização de vaga no sistema prisional e recambiamento do preso para este Estado, com a maior brevidade possível”, diz um trecho da decisão.

Caso Bárbara

Bárbara Regina desapareceu em setembro de 2012, após sair de uma boate no bairro da Ponta Verde. As câmeras de segurança do estabelecimento filmaram a universitária deixando o local em companhia de Otávio Cardoso. O corpo dela nunca foi encontrado.

Em dezembro, o carro que teria sido usado para levar a vítima foi encontrado pela polícia. O veículo estava com um jovem que foi preso em flagrante por receptação e falsificação de documentos.

A primeira versão da polícia, apresentada vinte dias depois do desaparecimento da estudante, dizia que a ela havia sido estrangulada e assassinada a golpes de punhal por Cardoso. Na ocasião, a suspeita era de que Bárbara havia sido morta porque se negou a fazer sexo com o suspeito.

Em abril de 2013, a polícia apresentou Thiago, que acusou Vanessa Ingrid, suspeita de comandar uma rede de prostituição no estado, de ter sido a responsável pela morte da estudante. Por causa das duas versões apresentadas pela polícia, a família de Bárbara ficou com muitas dúvidas sobre a linha de investigação e pediu ajuda ao Ministério Público para solucionar o caso.

Um carro que pode ter sido usado para levar o corpo da estudante desaparecida, registrado no nome de Moabe Lino Balbino Júnior, foi encontrado em dezembro de 2012 e periciado por uma equipe do Instituto de Criminalística da Polícia Civil.

O veículo estava com Antônio Nunes de Brito, 23, que foi preso em flagrante por receptação e falsificação de documentos. Cardoso, principal suspeito pela morte da estudante, continua foragido.

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